Numa pequena aldeia, havia uma pequena casa. Nesta casa morava uma velhinha. Ela criava uma galinha e um coelho. A galinha tinha seu ninho embaixo da escada e lá botava seus ovos. O coelho vivia solto pelo gramado que circundava a casa. A galinha cacarejava toda vez que botava um ovo, e a velhinha corria para recolher o ovo que a galinha botava e a alimentava com boa comida. A velhinha gostava muito da carijó, que tinha a crista vermelha, as patinhas amarelas e as penas coloridas.. Gostava também do coelho, que tinha o lábio partido, as orelhas bem grandes e o pelo branco bem fofinho.
Certo dia, a velhinha escuta a galinha cacarejando tão alto e tão feliz:
_Botei, botei, botei!
Até o coelho assustou-se e ficou com as orelhas em pé.
A velhinha desceu bem rápido os degraus da escada, abaixou-se e viu no ninho um ovo bem grande, com manchas multicoloridas. Era tão lindo que ela não cansou de admirá-lo.
Com muito cuidado pegou-o e levou-o para a cozinha. Ficou pensando o que faria com ele. Não podia come-lo, pois era muito bonito e também não podia deixa-lo como enfeite, pois poderia cair e quebrar-se.
O coelho que estava ao seu lado, disse-lhe:
--E se der de presente para uma criança? A Páscoa está chegando e com certeza quem recebe-lo ficará muito feliz.
A idéia é boa, respondeu a velhinha, porém para qual criança? Eu conheço tantas. Ela pensou um pouco e exclamou:
--Já sei, vou juntar muitos ovos da galinha carijó e depois de pintá-los vou presentear todas as crianças.
Saltitando e feliz, o coelho dizia:
-- Eu também vou ajudar a pintar.
Assim dito, assim feito. A galinha carijó botou muitos ovos. A velhinha recolheu-os numa cesta de vime e junto com o coelho branquinho, pintou-os. Ficaram tão bonitos. Multicoloridos. Vermelhos, verdes, azuis, amarelos, roxos. Alguns listrados., outros com bolinhas e até com flores.
No domingo de Páscoa, a velhinha os colocou numa bela cesta e o coelho branquinho distribuiu-os para todas as crianças da aldeia.
fonte:http://www.rumodogirassol.com.br/historiap.htm
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2-O COELHO DA PÁSCOA
Os coelhos da Páscoa não existem!
Pelo menos é o que muita gente pensa. E dizem:
— Um coelho é um coelho, quer esteja na coelheira ou no campo. E não põe ovos. Então como é que podia trazê-los pela Páscoa?
Além do mais, um coelho não consegue abrir uma porta ou saltar uma vedação. E onde é que ia arranjar um cesto para pôr os ovos, se mesmo assim os tivesse?
Ainda por cima, todos os coelhos têm medo dos homens! É triste, mas é assim!
Contudo, seria maravilhoso se imaginasses um coelho da Páscoa só teu.
Ora aqui está ele! Tem mais ou menos a tua altura e umas belas orelhas compridas.
Já está vestido com um fato de todas as cores e traz às costas um cestinho com todas as tuas prendas.
Vem a tua casa! Atravessa prados, bosques e salta por cima de todos os ribeiros. Oh! Olha uma raposa a tentar apanhá-lo!
Mas o coelho não tem medo nenhum.
— Sou o coelho da Páscoa — diz ele calmamente.
— Oh, as minhas desculpas! — responde-lhe a raposa.
O teu coelhinho chega a uma cidadezinha. Vem um cão a ladrar com toda a força, mas quando vê que é o coelho da Páscoa, abana a cauda alegremente.
O coelho da Páscoa passa por cima das sebes, atravessa jardins e chega finalmente à soleira da tua porta.
Mete a ponta de uma das suas longas orelhas na fechadura e roda-a muito devagarinho e com muito cuidado. E pronto, a orta abre-se.
Está agora a esconder os ovos e muitas outras coisinhas que trouxe. E quando tu acordares no domingo de Páscoa e encontrares os ovos, vais ter a certeza de que… foi o teu coelho da Páscoa que trouxe tudo!
Ele fez toda esta longa viagem por tua causa. E é o coelho da Páscoa mais bonito do mundo porque foste só tu que o imaginou!
Os coelhos da Páscoa não existem!
Pelo menos é o que muita gente pensa. E dizem:
— Um coelho é um coelho, quer esteja na coelheira ou no campo. E não põe ovos. Então como é que podia trazê-los pela Páscoa?
Além do mais, um coelho não consegue abrir uma porta ou saltar uma vedação. E onde é que ia arranjar um cesto para pôr os ovos, se mesmo assim os tivesse?
Ainda por cima, todos os coelhos têm medo dos homens! É triste, mas é assim!
Contudo, seria maravilhoso se imaginasses um coelho da Páscoa só teu.
Ora aqui está ele! Tem mais ou menos a tua altura e umas belas orelhas compridas.
Já está vestido com um fato de todas as cores e traz às costas um cestinho com todas as tuas prendas.
Vem a tua casa! Atravessa prados, bosques e salta por cima de todos os ribeiros. Oh! Olha uma raposa a tentar apanhá-lo!
Mas o coelho não tem medo nenhum.
— Sou o coelho da Páscoa — diz ele calmamente.
— Oh, as minhas desculpas! — responde-lhe a raposa.
O teu coelhinho chega a uma cidadezinha. Vem um cão a ladrar com toda a força, mas quando vê que é o coelho da Páscoa, abana a cauda alegremente.
O coelho da Páscoa passa por cima das sebes, atravessa jardins e chega finalmente à soleira da tua porta.
Mete a ponta de uma das suas longas orelhas na fechadura e roda-a muito devagarinho e com muito cuidado. E pronto, a orta abre-se.
Está agora a esconder os ovos e muitas outras coisinhas que trouxe. E quando tu acordares no domingo de Páscoa e encontrares os ovos, vais ter a certeza de que… foi o teu coelho da Páscoa que trouxe tudo!
Ele fez toda esta longa viagem por tua causa. E é o coelho da Páscoa mais bonito do mundo porque foste só tu que o imaginou!
Tradução e adaptação
Winfred WolfLe Lapin de PâquesParis, Casterman, 1987
Winfred WolfLe Lapin de PâquesParis, Casterman, 1987
3-O COELHO DA PÁSCOA( CONTO RUSSO)
Era uma vez um papai coelho e uma mamãe coelho, que tinham sete filhos. Então, quando chegou a Páscoa, queriam saber qual dos seus filhos seria o verdadeiro Coelho da Páscoa.
A mãe foi buscar uma cesta com sete ovos e cada filho pôde escolher um.
O mais velho dos coelhinhos logo pegou um ovo de ouro, correu pelos campos e subia e descia morros, chegou até o jardim de infância e, com um grande salto, tentou chegar ao outro lado do portão. Mas, como estava com muita pressa, não mediu bem o salto e caiu, quebrando o ovo.
Este, com certeza, não era o verdadeiro coelho da Páscoa.
O segundo dos filhos escolheu o ovo de prata e pôs-se a caminho. Quando chegou ao campo encontrou uma raposa. A raposa desejava muito ter o ovo de prata e perguntou se o coelho não o daria de presente. Mas isto o coelho não queria. Então a raposa prometeu uma moeda de ouro em troca do ovo e o levou até sua toca. Ali escondeu o ovo de prata, escancarou o focinho como se fosse devorar o coelho e, este, assustado, fugiu deixando o ovo com a raposa.
Este, com certeza, não era o verdadeiro coelho de Páscoa.
O terceiro coelhinho escolheu o ovo vermelho e pôs-se a caminho. Quando passava pelos campos encontrou outro coelho e pensou: - “Ainda tenho tanto tempo que vou brincar de luta com este coelho”. Os dois coelhinhos lutaram bastante e quando nosso coelhinho lembrou-se do ovo vermelho, este estava quebrado e amassado.
Este, com certeza, não era o verdadeiro coelho de Páscoa.
O quarto coelhinho escolheu o ovo verde e pôs-se a caminho. Quando passava pela floresta, a gralha Ladrona o avistou do alto de uma árvore e gritou: - “Olha a raposa, olha a raposa”. O coelhinho, assustado, olhou ao seu redor e procurou um lugar para esconder o ovo verde. Então a Gralha disse: -“Eu escondo o ovo para você”. O coelhinho deu o ovo à Gralha que o guardou em seu ninho. Agora, percebendo que não vinha nenhuma raposa pediu o ovo verde de volta à Gralha, mas esta respondeu: - “O ovo está bem no meu ninho”.
Este, com certeza, não era o verdadeiro coelho da Páscoa.
O quinto coelhinho escolheu o ovo cinza e pôs-se a caminho. Atravessando a floresta chegou a um riacho e, quando estava atravessando a ponte, viu a sua imagem refletida na água e ficou tão encantado com ela que não conseguiu continuar o caminho. De tanto se mirar no espelho da água esqueceu seu ovo cinza e este caiu partindo-se em uma pedra.
Este, com certeza, não era o verdadeiro coelho da Páscoa.
O sexto coelho escolheu o ovo de chocolate e pôs-se a caminho. Encontrou-se com o esquilo que lhe pediu para dar uma lambida no ovo. “Mas este ovo é para as crianças”, disse o coelho.
O esquilo insistiu tanto que o coelho deixou que ele desse uma lambida no ovo. O esquilo achou-o tão gostoso que o coelhinho resolveu dar também uma lambidinha. Lambida vai, lambida vem, os dois acabaram comendo o ovo.
Esse também não era o coelho da Páscoa.
Chegou então a vez do mais jovem. Ele escolheu o ovo azul. Quando passou pelo campo, veio-lhe ao encontro a raposa, mas o coelho não entrou na conversa dela e continuou o seu caminho. Mais adiante encontrou o outro coelhinho que queria lutar com ele, mas ele não parou. Continuou caminhando até chegar à floresta. Ouviu os gritos da gralha – “Cuidado! A raposa vem vindo!”. O coelho não se deixou enganar e continuou seu caminho. Chegou então ao riacho e, cuidadosamente, atravessou a ponte sem olhar para sua imagem refletida na água. Encontrou-se mais adiante com o esquilo, mas não lhe permitiu lamber o ovo, pois este era para as crianças. Chegou assim até o portão da escola. Deu um salto, nem curto nem longo demais, chegando ao outro lado sem danificar o ovo. Procurou um esconderijo adequado no jardim da escola, onde guardou cuidadosamente o ovo.
Esse era o verdadeiro “Coelho da Páscoa”.
Dra. Carmem Silvia(http://www.vidadequalidade.com/2009/historia-para-a-pascoa-3-anos/)
A mãe foi buscar uma cesta com sete ovos e cada filho pôde escolher um.
O mais velho dos coelhinhos logo pegou um ovo de ouro, correu pelos campos e subia e descia morros, chegou até o jardim de infância e, com um grande salto, tentou chegar ao outro lado do portão. Mas, como estava com muita pressa, não mediu bem o salto e caiu, quebrando o ovo.
Este, com certeza, não era o verdadeiro coelho da Páscoa.
O segundo dos filhos escolheu o ovo de prata e pôs-se a caminho. Quando chegou ao campo encontrou uma raposa. A raposa desejava muito ter o ovo de prata e perguntou se o coelho não o daria de presente. Mas isto o coelho não queria. Então a raposa prometeu uma moeda de ouro em troca do ovo e o levou até sua toca. Ali escondeu o ovo de prata, escancarou o focinho como se fosse devorar o coelho e, este, assustado, fugiu deixando o ovo com a raposa.
Este, com certeza, não era o verdadeiro coelho de Páscoa.
O terceiro coelhinho escolheu o ovo vermelho e pôs-se a caminho. Quando passava pelos campos encontrou outro coelho e pensou: - “Ainda tenho tanto tempo que vou brincar de luta com este coelho”. Os dois coelhinhos lutaram bastante e quando nosso coelhinho lembrou-se do ovo vermelho, este estava quebrado e amassado.
Este, com certeza, não era o verdadeiro coelho de Páscoa.
O quarto coelhinho escolheu o ovo verde e pôs-se a caminho. Quando passava pela floresta, a gralha Ladrona o avistou do alto de uma árvore e gritou: - “Olha a raposa, olha a raposa”. O coelhinho, assustado, olhou ao seu redor e procurou um lugar para esconder o ovo verde. Então a Gralha disse: -“Eu escondo o ovo para você”. O coelhinho deu o ovo à Gralha que o guardou em seu ninho. Agora, percebendo que não vinha nenhuma raposa pediu o ovo verde de volta à Gralha, mas esta respondeu: - “O ovo está bem no meu ninho”.
Este, com certeza, não era o verdadeiro coelho da Páscoa.
O quinto coelhinho escolheu o ovo cinza e pôs-se a caminho. Atravessando a floresta chegou a um riacho e, quando estava atravessando a ponte, viu a sua imagem refletida na água e ficou tão encantado com ela que não conseguiu continuar o caminho. De tanto se mirar no espelho da água esqueceu seu ovo cinza e este caiu partindo-se em uma pedra.
Este, com certeza, não era o verdadeiro coelho da Páscoa.
O sexto coelho escolheu o ovo de chocolate e pôs-se a caminho. Encontrou-se com o esquilo que lhe pediu para dar uma lambida no ovo. “Mas este ovo é para as crianças”, disse o coelho.
O esquilo insistiu tanto que o coelho deixou que ele desse uma lambida no ovo. O esquilo achou-o tão gostoso que o coelhinho resolveu dar também uma lambidinha. Lambida vai, lambida vem, os dois acabaram comendo o ovo.
Esse também não era o coelho da Páscoa.
Chegou então a vez do mais jovem. Ele escolheu o ovo azul. Quando passou pelo campo, veio-lhe ao encontro a raposa, mas o coelho não entrou na conversa dela e continuou o seu caminho. Mais adiante encontrou o outro coelhinho que queria lutar com ele, mas ele não parou. Continuou caminhando até chegar à floresta. Ouviu os gritos da gralha – “Cuidado! A raposa vem vindo!”. O coelho não se deixou enganar e continuou seu caminho. Chegou então ao riacho e, cuidadosamente, atravessou a ponte sem olhar para sua imagem refletida na água. Encontrou-se mais adiante com o esquilo, mas não lhe permitiu lamber o ovo, pois este era para as crianças. Chegou assim até o portão da escola. Deu um salto, nem curto nem longo demais, chegando ao outro lado sem danificar o ovo. Procurou um esconderijo adequado no jardim da escola, onde guardou cuidadosamente o ovo.
Esse era o verdadeiro “Coelho da Páscoa”.
Dra. Carmem Silvia(http://www.vidadequalidade.com/2009/historia-para-a-pascoa-3-anos/)
ESPERAMOS QUE TENHAM GOSTADO!
MIL BEIJOS
NICE e RO
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